FERROVIA NO MARANHÃO NA MIRA DA POLICIA FEDERAL


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26) uma operação baseada em dados obtidos no acordo de leniência e colaboração premiada da empreiteira Camargo Correa, uma das investigadas da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras. A operação desta sexta se chama "O Recebedor". Segundo a polícia, há suspeita de pagamento de propina nas obras das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste.

Também são investigados crimes de cartel e lavagem de dinheiro fruto de superfaturamento das obras das ferrovias. As autoridades apuram suspeita de pagamento de propina a ex-diretores da Valec por construtoras que foram contratadas para as obras.

Agentes foram às ruas em seis estados (Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás) e no Distrito Federal para cumprir 7 mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a ir à delegacia prestar depoimento) e 44 de busca e apreensão.

Um dos mandados de condução coercitiva é para José Francisco das Neves, o Juquinha, ex-presidente da Valec (empresa estatal ferroviária ligada ao Ministério dos Transportes). Em 2012, ele foi preso na Operação Trem Pagador. Segundo a polícia, o nome "O Recebedor" é uma referência à Trem Pagador.

Segundo o Ministério Público Federal de Goiás, que também atua na operação, a propina era disfarçada por pagamentos regulares feitos por contratos simulados a um escritório de advocacia e duas empresas sediadas em Goiás.

Ainda de acordo com o MPF/GO, a Camargo Correa admitiu ter pago R$ 800 mil a Juquinha.Só no estado, as autoridades calculam que o esquema desviou R$ 630 milhões dos cofres públicos.

A operação desta sexta é o segundo desmembramento da Lava Jato. O primeiro foi a Operação Cratons, realizada em dezembro de 2015. Na ocasião, a PF investigou crimes ambientais e comércio ilegal de diamantes extraídos de terras indígenas da etnia dos cinta-larga, em Rondônia.

Na capital paulista, a PF foi à sede da construtora Constran, ligada à UTC, empreiteira de Ricardo Pessoa, um dos principais delatores da Lava Jato.

Segundo o Ministério Público Federal de Goiás, que também atua na operação, a propina era disfarçada por pagamentos regulares feitos por contratos simulados a um escritório de advocacia e duas empresas sediadas em Goiás. 

Ainda de acordo com o MPF/GO, a Camargo Correa admitiu ter pago R$ 800 mil a Juquinha. Só no estado, as autoridades calculam que o esquema desviou R$ 630 milhões dos cofres públicos.

A operação desta sexta é o segundo desmembramento da Lava Jato. O primeiro foi a Operação Cratons, realizada em dezembro de 2015. Na ocasião, a PF investigou crimes ambientais e comércio ilegal de diamantes extraídos de terras indígenas da etnia dos cinta-larga, em Rondônia.

Na capital paulista, a PF foi à sede da construtora Constran, ligada à UTC, empreiteira de Ricardo Pessoa, um dos principais delatores da Lava Jato.
 G1

 

Postar um comentário