A nota
do ministério afirma que o inquérito vai tramitar em sigilo e terá como base
reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" na qual a
jornalista Miriam Dutra diz
que FHC utilizou uma empresa para bancá-la no exterior, assim como o filho
dela, cujo pai, segundo a jornalista, é o ex-presidente. De acordo com Miriam
Dutra, essa empresa era a Brasif Exportação e Importação, concessionária à
época do governo FHC das lojas duty free nos aeroportos brasileiros.
Em nota, a assessoria
de Fernando Henrique Cardoso informou que todas as operações financeiras
internacionais do ex-presidente foram feitas com recursos próprios e por meio
de contas bancárias declaradas, sem o uso de empresas para isso.
Na
última sexta-feira (19), em outra nota, o
ex-presidente afirmou que "nunca utilizou qualquer empresa, exceto
bancos, para a remessa de recursos a pessoas no exterior. Todas as remessas
internacionais que realizou obedeceram estritamente a lei, foram feitas a
partir de contas bancárias declaradas e com recursos próprios resultantes de
seu trabalho. Não tem fundamento, portanto, qualquer ilação de
ilegalidade".
A jornalista vive
no exterior desde 1991, e as transferências, segundo ela, foram feitas por meio
da assinatura de um contrato fictício de trabalho.
Segundo
tal contrato, ela teria de fazer
análise de mercado em lojas
convencionais e de duty free. Miriam Dutra, entretanto, disse ao jornal que
jamais pisou em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de US$
3 mil mensais.
G1
Postar um comentário
Postar um comentário